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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Passeio no centro da cidade - 30/01/12

Alunos do projeto na praça da CODERN

Alunos Gabriel e Viviane

Alunos do projeto no Cais Tertuliano Fernandes

Alunos do projeto na Igreja Matriz

Eu e alunos no "Marco Zero" de Areia Branca

Igreja Matriz

Gabriel e Jociane

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O tempo não pára!

Dando continuidade as atividades desenvolvidas dentro do projeto comunitário, hoje os alunos tiveram a penúltima aula de informática básica e também navegaram nas redes sociais.

Semana que vem será a última com essas três primeiras turmas, que totalizam 25 alunos participantes do projeto.  Na segunda-feira faremos um passeio no centro da cidade, para que eles possam conhecer um pouco mais sobre a origem da cidade, na Igreja Matriz, no “Marco Zero”, Cais Tertuliano Fernandes e Mercado Público Central.  Na terça-feira receberemos a visita dos “Mestres da Comunidade” Manoel Davi e Paulo Cesar Brito a Estação Digital Areia Branca, para socialização de Lendas da Comunidade.

Ainda iremos definir as atividades dos demais dias e breve postaremos o cronograma completo!

Confira algumas fotos:




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Projeto comunitário INFORM'ARTE: Cidadania Cultural na Estação Digital

Porque fazer?

O projeto Inform’arte: Cidadania cultural na estação digital, foi elaborado com o objetivo de contribuir para a transformação social e melhoria da Comunidade por meio da inclusão digital, assim como para a inserção de crianças e adolescentes no mundo digital e na prática cidadã através da música, dança e teatro. Desta forma, o
projeto Inform’arte pretende transformar o Telecentro Estação Digital Areia Branca num centro de Educação, Cultura e Lazer.

Para quem e com quem?

O Projeto será destinado a crianças e adolescentes de 08 à 14 anos oriundos dos bairros humildes de Parabólica e Baixada, sendo a maioria deles estudantes da Municipal e Estadual da região.

Estarão envolvidas nesse projeto as seguintes Instituições:

Prefeitura Municipal de Areia Branca (Gestão Ambiental e Fundação Areia Branca de Cultura);
Secretaria de Educação de Areia Branca;

Quais ações estão sendo desenvolvidas?
Realização de Oficinas de Arte: Teatro, Dança e Música;
Promoção de Palestra sobre Educação Ambiental e papo aberto com os Mestres da Comunidade;
Organização de Visita ao Museu Máximo Rebouças
Realização de Rodas de conversas para socialização de lendas no Telecentro
Divulgação através das redes sociais como facebook, Orkut, twitter e através do blog:
http://portalinformarte.blogspot.com/

O Que está mudando no Telecentro e na comunidade?

- Aumento da participação comunitária, bem como de usuários, no telecentro Estação Digital Areia Branca;
- Melhoria do rendimento escolar por parte dos participantes do projeto;
- Aumento das atividades socioculturais na Comunidade e das atividades extraescolares e de apoio escolar às crianças e adolescentes.

Atividade - Entendendo a Gestão de seu Telecentro!


Eu e o gestor/coordenador do meu telecentro, Carlos Alberto.
Você conhece o gestor do seu telecentro?
Conheço. Carlos Alberto Bezerra Júnior.

Quem é essa pessoa?
É o coordenador da estação digital Areia Branca.

Como esta pessoa virou gestor? Conte sua história.
Antes de ser gestor, ele já ministrava aulas de informática básica na Escola Estadual Cônego Ismar Fernandes de Queiroz, onde foi voluntário durante um ano. Logo após, com a conquista do telecentro na cidade, ele foi indicado ao cargo pela competência, dedicação e facilidade de comunicação durante o período que desenvolveu as atividades na escola.

Como é o relacionamento dele com a comunidade?
O relacionamento é ótimo, onde ele procura manter sempre o bom humor, proporcionando um bom atendimento à comunidade.

Como é o seu relacionamento com ele?
É maravilhoso. Hoje posso dizer que somos amigos. Conversamos sobre o projeto, sobre as dificuldades que o telecentro enfrenta, sobre as melhorias na comunidade, etc.

Ela está todos os dias no telecentro? Qual horário?

Está de segunda a sexta no telecentro, das 14h:00 às 22h:00.

O que faz o seu gestor no período que está no telecentro?
Além de elaborar cronogramas, ofícios, relatórios, fichas de inscrição, cadastrar alunos no Gerenciador, ele também ministra aulas de informática básica e ajuda os usuários do telecentro no uso correto do computador.

Ele participa da sua formação?
Participa ativamente, perguntando sempre se eu tenho feito as atividades, postando matérias no site dele que já teve mais de 100 mil acessos, solucionando problemas nos primeiros meses que enfrentei com a bolsa, dificuldades no acesso na primeira semana do curso, passagens da 10ª OID.

Está disposto a te ajudar no Projeto Comunitário?

Ele já está me ajudando no projeto, participando de algumas atividades, ajudando com o material de apoio, como data show, lápis, cadernos, etc., participando das reuniões de planejamento...

Existem outras pessoas que ajudam no funcionamento do seu telecentro?
Existem pessoas que nos ajudam, mas de forma indereta, sendo alguns deles voluntários. O gestor preferiu que não fossem citados os nomes.

Caso não haja registre aqui:

Por que não existe o Conselho Gestor?
O conselhor gestor já existiu no telecentro, porém foi desativado.

Algum momento do telecentro existiu esse conselho? Por que não existe mais?
Existiu nos anos 2008 e 2009, só que foram enfrentadas muitas dificuldades para reunir todos nas reuniões, onde sempre faltava algum representante, o que os deixou desmotivados e aos poucos o conselho gestor se desfez. Infelizmente foi desativado.

Seu gestor, com sua ajuda estaria disposto a montar um Conselho Gestor?
Ele diz estar disposto, pois acredita que o conselho gestor pode contribuir na melhoria do telecentro e da comunidade.

Quais os benefícios que esse Conselho Gestor traria para o trabalho do seu Gestor? Para o seu trabalho? E para melhoria do Telecentro?
O gestor Carlos Alberto diz que os benefícios que o conselhor gestor pode trazer é ajudar na tomada de decisões, na resolução de problemas dentro do telecentro, bem como auxiliar na busca de parcerias, tornando o espaço aberto a discussão com a participação da comunidade e dos parceiros que compõem o programa. Para mim, o conselho gestor ajudaria na melhoria do projeto comunitário, que consequentemente trará melhorias para a comunidade.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Alunos da estação digital participam do Projeto Verão Limpo 2012

Na manhã do último domingo, 16, o Educador Social Italo Carlos juntamente com alguns alunos do projeto comunitário Inform'arte, desenvolvido por ele na estação digital, participaram do Projeto Verão Limpo 2012 na Praia de Paraíso em Areia Branca. O projeto Verão Limpo é uma iniciativa da Gerência Executiva de Gestão Ambiental e conta com a colaboração de voluntários, onde o Clube de Desbravadores da Igreja Adventista também participaram do projeto, que visa melhorar a situação das praias de nosso município, através de campanhas de conscientização, de palestras, blitz ambiental, mutirão de limpeza, distribuição de sacolas e tonéis de lixo na praia, sorteios de camisetas e bonés da campanha, dentre outras atividades, para que juntos possamos construir um Verão Limpo e Sustentável.

Quer saber mais sobre o projeto? Visite o blog http://veraolimpo2012.blogspot.com/



Confira algumas fotos:







sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Oficina de Teatro foi realizada hoje no projeto comunitário

Dando continuidade as atividades desenvolvidas dentro do projeto comunitário INFORM'ARTE: Cidadania Cultural na Estação Digital, foi promovida na manhã de hoje a Oficina de Teatro com os alunos do projeto. O orientador Carlos Costa, da Cia. Nossas Faces coordenou a oficina que foi um sucesso!

Confira algumas fotos e breve postaremos vídeos no youtube!

Alunos em momento reflexivo
Dinâmica 1

Dinâmica do "cego"

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dois meses de realização do projeto.

Hoje, dia 11/01 fazem exatamente dois meses que o projeto comunitário INFORM'ARTE: Cidadania Cultural na Estação Digital foi iniciado. Durante estes dois meses, 25 crianças e adolescentes entre 08 e 14 participaram de diversas atividades, como o curso de informática básica, oficinas culturais (dança, música e teatro), palestras de educação ambiental promovidas pela Gerência de Gestão Ambiental de Areia Branca, navegação na internet, cineminha no telecetro, etc.

Para este mês, o último de realização de atividades com esta primeira turma, estão previstas uma visita a Indústria Norsal, um passeio nos pontos turísticos da cidade, participação do Projeto Verão Limpo (http://veraolimpo2012.blogspot.com/), palestras sobre as drogas promovida pelo PROERD, roda de lendas no telecentro, entrevista com mestres da comunidade, etc.

Para o encerramento, teremos uma noite de apresentações culturais, com grupos culturais da cidade, onde os alunos do projeto também irão apresentar o que foi desenvolvido durante o projeto.


Confira algumas fotos de atividades desenvolvidas no decorrer do projeto:

 








 


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aula do dia 05/01/2012

Alunas do projeto - Alice e Vitória

Alunos do projeto navegando na rede

Alunos mais novos do projeto - 08 a 10 anos

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Atividades do projeto comunitário reativadas

Na manhã de ontem, 03, as atividades do projeto comunitário foram reativadas na estação digital Areia Branca. Nesta semana, os alunos terão uma revisão de tudo que foi trabalhado no mês anterior nas aulas de informática, na sexta-feira terão a oficina de teatro e amanhã faremos uma simulação dos principais fatos que ocorrem no cotidiano do telecentro.

Confira algumas fotos: 










segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

RELATÓRIO DA 10ª OFICINA PARA INCLUSÃO DIGITAL


  
O evento

A 10ª Oficina para Inclusão Digital foi realizada de 5 a 7 de dezembro de 2011 no Centro de Convenções de Vitória-ES. Ao todo foram 2.169 inscritos e 1.111 credenciados no evento. Há dez anos a oficina é um espaço de debates sobre as políticas públicas, ações e projetos do governo e da sociedade civil em torno de inclusão digital. A novidade deste ano foi a criação da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações e o avanço do debate das políticas para universalização da internet. A Rede Nacional de Formação do Programa Telecentros.Br participou ativamente da oficina com monitores, tutores, supervisores, coordenadores e toda equipe de todas as regiões do Brasil, com seus respectivos Polos. O monitor Italo Carlos participou com a delegação do Polo Nordeste, representando o Grupo 07, na tutoria de Ellen Cristina Balland juntamente com os monitores Alcântara Rodrigues e Maria Rosineide Torres.
O evento, considerado o maior do país na área de inclusão digital foi uma oportunidade única de serem adquiridos novos conhecimentos, de compartilhar idéias com as mais diversas pessoas e estilos de vida e foi também um momento de socialização e integração entre os participantes do evento, onde cada um pode participar de várias plenárias, seminários, encontro de programas de inclusão digital e oficinas de acordo com seus interesses e baseados na realidade das comunidades em que os seus telecentros estão situados, norteando os temas mais importantes do setor do país, com a participação ativa de estudantes, professores, representantes de órgãos dos Governos Federal e Estadual, monitores de telecentros e tutores. Vale ressaltar que a oficina contou também com diversas apresentações culturais, promovidas em parceria com o Governo do Estado e Prefeitura de Vitória. Bandas da Polícia Militar, grupos de teatro, ballet, samba e música abrilhantaram o evento, sempre no saguão Térreo do Centro de Convenções.

Dinâmica para Formação de Conselho Gestor

Logo após o credenciamento no dia 05, participou-se da Dinâmica para Formação de Conselho Gestor, com o facilitador Wilken Sanches do Coletivo Digital. Neste seminário foram levantados pontos estratégicos para a formação de um conselho gestor competente e atuante nos telecentros, uma vez que hoje os conselheiros gestores geralmente são consultores e não gestores propriamente ditos. Outro ponto destacado foi o de conseguir utilizar o telecentro como algo além de uma escola de informática, tornando-o um local de articulação política na comunidade. Sabe-se que as comunidades possuem diferenças e por este motivo um projeto poderá funcionar em uma comunidade e em outra não. O conselho gestor veio justamente para solucionar estes problemas.
O facilitador Wilken citou ainda exemplos de telecentros de comunidades que conseguiram solucionar problemas como as grandes listas de espera de pessoas inscritas em cursos e como conseguir voluntários para aulas de dança, teatro, capoeira, etc. a fim de transformar o telecentro em um centro cultural. Ele define ainda que, o conselho gestor deve ter pelo menos um representante do poder público para que se possa ter alguém para fazer cobranças. Estas experiências foram vivenciadas numa comunidade de São Paulo em que o conselho gestor conseguiu contribuir na melhoria deste espaço público.

Solenidade de abertura

Ainda no primeiro dia houve a solenidade de abertura do evento, onde temas como Banda Larga, Cidades Digitais, Formação, ações para inclusão digital para o meio rural, comunicação e cultura já estavam sendo discutidos na oficina quando os gestores do Governo Federal que estavam presentes na abertura destacaram a criação da Secretaria de Inclusão Digital. A Banda da Polícia Militar participou da abertura, animando a todos que estavam presentes.
Participaram da abertura Rodrigo Assumpção, da Detaprev; o deputado Paulo Folleto (PSB); Jadir Pella, Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia; João Caser, Governador do Estado do Espírito Santo; Lygia Rupatto, Secretária Federal de Inclusão Digital e Cezar Alvarez, Secretário-executivo do Ministério das Comunicações.

Educação, Formação e Inclusão Digital

No dia 06 o Polo Nordeste do Programa Telecentros.Br participou da Plenária 2: Educação, Formação e Inclusão Digital que foi iniciada às 09h:30 e teve cerca de 1 hora e meia de duração, em que foram discutidos os desafios que os educadores enfrentam na tentativa de aliar formação e inclusão digital num país de enormes dimensões sociais, bem como de casos de sucesso com destaque para a Rede Nacional de Formação do Programa Telecentros.Br.
Esta plenária contou com a participação de quatro palestrantes e foi mediada pela diretora do Departamento de Articulação e Formação da Secretaria de Inclusão Digital do MiniCom, Cristina Mori (Kiki Mori). Cada um teve 15 minutos para articular e apresentar suas propostas, tal que Wellington Maciel, representante do Programa Banda Larga nas escolas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), apresentou a metodologia deste programa que tem como objetivo “Integrar as diferentes ações e instituições para promover a alfabetização digital dos estudantes e melhorar a qualidade da educação básica.” Além disso, ele expôs as principais ações, as dimensões e estrutura pedagógica do programa.
Dando continuidade, Klinger Marcos Barbosa Alves, Secretário de Educação do Governo do Espírito Santo expôs a situação das escolas de Vitória em relação aos laboratórios de informática e acesso à internet, onde ele afirma que devem ser melhorados os recursos educacionais, uma vez que a maioria das crianças tem o primeiro acesso à internet nas lanhouses ou em casa e não necessariamente nas escolas. Assim, se faz necessário a disponibilidade de programas de acesso a internet com novas ferramentas a baixo custo. Quanto às escolas de informática no meio rural, ele alega que o Estado tem que preparar o professor para que ele possa saber utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nas salas de aula, podendo assim dinamizar suas aulas, contribuindo para uma melhor aprendizagem dos alunos.
Logo após Miza Seabra Tochi da Universidade do Estado de Goiás (UEG) deu continuidade a plenária, defendendo que não só a infra-estrutura é importante na melhoria dos processos de aprendizagem, como também os modelos pedagógicos que muitas vezes entram em conflito. Para tanto, o modelo pedagógico, a gestão e a infra-estrutura devem andar juntos para que os laboratórios de informática venham funcionar ativamente nas escolas.
O agrônomo Kayo Pereira, da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação veio com o desafio de levar a internet e a Banda Larga a todos os territórios urbanos e rurais, citando exemplos de cidades digitais e técnicas de fortalecimento de programas de inclusão digital já existentes.
Para finalizar, Kiki Mori fez uma espécie de “junção” de tudo aquilo que foi abordado pelos palestrantes e encerrou a plenária falando da importância da transformação das relações sociais, pessoais, econômicas, políticas e culturais para a melhoria das comunidades.

Inclusão Digital no Meio Rural

Ainda no dia 06, alguns monitores participaram da 3ª plenária: Inclusão Digital no meio rural, que teve como um dos pontos principais a universalização do uso da banda larga. Para Paulo Lima do Projeto Saúde e Alegria, um passo importante para a promoção de inclusão digital é considerar as lideranças comunitárias rurais, bem como observar as diferenças de um telecentro urbano de um rural, pois os recursos que se utilizam não são os mesmos.
Para Mônica Schroeder, representante do Ministério do Desenvolvimento Social a metade da população rural está em situação de pobreza e é por este motivo que se faz necessária a qualificação da oferta de serviços públicos para erradicar este problema, como o Plano Brasil sem miséria que tem melhorado o bem-estar dos brasileiros e definido rotas de inclusão produtiva para ampliar as capacidades das famílias, a fim de encontrarem oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
Dando continuidade, Fernanda Corezola do Ministério do Desenvolvimento Agrário abordou o tema Desenvolvimento Sustentável: Comunicação e Informação, em que as políticas sociais universais e o desenvolvimento territorial têm contribuído na melhoria da qualidade de vida das pessoas, com a ascensão social de 31 milhões de pessoas na linha de pobreza extrema, através do mercado interno e do PIB avaliado em 2,3 trilhões. Segundo ela, “O rural não pode ser visto como um local que não têm acesso aos benefícios dos locais urbanos.” A representante da Embrapa, Vânia Castiglioni fez uma retrospectiva dos principais problemas do desenvolvimento agrícola a partir da década de 70.

Desenvolvimento de Projetos Comunitários para Telecentros

Durante à tarde do dia 06, monitores, tutores, supervisores e coordenadores de todo o país participaram da Oficina de Projetos Comunitários: Desenvolvimento de Projetos Comunitários para Telecentros, que teve como proposta a elaboração e o registro de projetos comunitários através de mapas conceituais.
Durante esta oficina foram apontados os motivos pelos quais os projetos comunitários devem ser realizados nas comunidades, onde o ponto de partida é encontrar a realidade da comunidade, “desenhando” o lugar que o projeto estará situado, podendo assim ser pensado o que será desenvolvido na comunidade e para a comunidade. Um grande desafio para os monitores na realização de projetos é ter auto-estima, visando sempre à potencialidade da comunidade, não pensando nos problemas que serão enfrentados e nas dificuldades que irão surgir, pois se tiverem uma visão pessimista da comunidade se sentirão desmotivados a elaborar e executar seus projetos. Outro fator importante é pensar nas parcerias financeiras e pedagógicas, para que se consigam financiadores/patrocinadores, bem como pessoas voluntárias para que o projeto entre em ação.
Além destes pontos, também foi apresentado o passo a passo para a elaboração de um projeto (tema; para quem; para que; como fazer; etc.) e como registrar, avaliar e divulgar o projeto.
Esta oficina foi dividida em duas partes e na segunda etapa os monitores foram divididos em grupos em que puderam compartilhar seus projetos comunitários e escolheu-se um projeto para elaboração de um mapa conceitual que fosse apresentado pelo grupo. Ao término desta oficina os monitores foram conduzidos ao saguão, próximo ao local do credenciamento, onde os banners de seus projetos estavam expostos, similar a uma “feira de ciências”, na qual cada monitor teve a oportunidade de divulgar seu projeto para centenas de pessoas.

Telinha de Cinema – Fundação Banco do Brasil

No dia 07, os monitores Italo Carlos e Maria Rosineide participaram da oficina Telinha de Cinema, promovida pela Fundação Banco do Brasil que teve como objetivo a elaboração de pequenos vídeos, através de mídias audiovisuais como o celular, câmera digital, tabletes, etc.
Além disso, foi mostrada a dimensão deste programa no Brasil que está sendo desenvolvido em diversas ações, como  através do Curso de Vídeo de Bolso, que conta com 180 horas de duração, oferecido gratuitamente para jovens da rede pública de ensino, entre 14 e 18 anos de idade, desenvolvido pela equipe pedagógica da Casa da Árvore em que são atendidas semestralmente nos núcleos comunitários duas turmas em Palmas-TO e Goiânia-GO, com o intuito de desenvolver habilidades artísticas e tecnológicas para a produção e compartilhamento audiovisual e o consumo qualificado de mídia.
Além do Curso de Vídeo de Bolso, há também o ResTelinha (Circuito de Residências em Educação, Arte e Tecnologia), a Reaplicação Escolar, o Ciclo de Debates e a Telinha EaD, todos ofertados gratuitamente. Para mais informações visite o site http://www.casadaarvore.org.br/.

Cultura, Comunicação e Juventude

Apesar de terem chegado um pouco atrasados, por conta da participação da Oficina Telinha de cinema, os monitores Italo Carlos e Maria Rosineide participaram ainda da Plenária Cultura, Comunicação e Juventude que teve como principal alvo a democratização dos meios de comunicação, a produção de conteúdos nos Pontos de Cultura nos telecentros, comunicação comunitária e Programa Rede Cultura Jovem do Governo do ES.
Infelizmente não se pôde participar desta plenária até o seu término por motivos de locomoção do local do evento até o hotel onde o Polo Nordeste estava hospedado, mas em suma pode-se dizer que é importante a democratização da comunicação, pois este é um direito nosso garantido e assegurado pela Constituição Brasileira e cabem aos jovens, monitores de telecentros lutarem pela articulação social em suas comunidades, buscarem novas formas de comunicação comunitária, podendo transformar os telecentros em centros culturais.
Não se pode esquecer, que foi nesta plenária que a tutora Ellen Balland falou sobre o projeto comunitário que a monitora Maria Rosineide está desenvolvendo (Cinema para Todos) em que Sérgio Mamberti do Ministério da Cultura, pediu que este projeto fosse enviado para ele e caso fosse aprovado, a cidade da monitora Rosineide ganhará um cinema.

Considerações Finais

Cerca de um mês após a realização da oficina ainda é possível se fazer uma retrospectiva dos impactos que este evento impulsionou na vida de todos que participaram. Monitores de telecentros e tutores, professores da rede pública de ensino e estudantes, representantes do Governo e da sociedade civil puderam participar ativamente deste evento, contribuindo positivamente e fazendo deste o maior evento neste setor do país.
A 10ª Oficina para Inclusão Digital acabou, mas os conhecimentos adquiridos e os resultados alcançados com sua realização ainda continuam vivos nos telecentros e nas escolas dos monitores que participaram do evento. Idéias que surgiram na oficina foram postos em prática no dia a dia. A troca de experiências deu uma nova visão de mundo para as comunidades, onde agora se pode ver sempre o lado positivo, os benefícios e os pontos estratégicos das comunidades, não deixando que os problemas venham impedir a realização das metas e objetivos dos monitores, através do desenvolvimento de projetos comunitários.
Apesar das dificuldades encontradas e dos problemas ocorrentes, como a pequena quantidade de vagas em determinadas oficinas, atrasos nas plenárias e seminários, problemas com a distância do local do evento para o hotel onde os monitores do Polo Nordeste estavam hospedados, pode-se considerar que a oficina foi um sucesso, pois se obteve um saldo de crescimento e aprendizado e todos que participaram deste evento absorveram o máximo de conhecimentos possíveis para a melhoria da qualidade de vida das comunidades em que atuam.
Desta forma, pode-se afirmar que a oficina veio para reforçar e otimizar a ideia de que a inclusão digital pode contribuir na transformação social das comunidades e que os monitores, gestores e coordenadores de telecentros são os responsáveis nesta mudança e transformação.  

Anexos 

Solenidade de abertura do evento
Dinâmica para formação de conselho gestor
Plenária Educação, Formação e Inclusão Digital

Oficina para elaboração de projetos comunitários
Polo Nordeste do Programa Telecentros.Br

Equipe da Fundação Banco do Brasil

Monitora Rosi, Tutora Ellen, monitores Italo e Alcântara - Grupo 07






      Para mais informações visite o site oficial do evento no link http://oficina.inclusaodigital.gov.br/