De acordo com a lei número 8.913/2006, o terceiro dia do mês de outubro é feriado no estado do Rio Grande do Norte em homenagem aos primeiros mártires de Cunhaú e Uruaçú.
A lei que decreta o feriado em âmbito estadual na data de hoje (03), foi promulgada em dezembro de 2006 e foi assinada pela então governadora Wilma de Faria para lembrar o martírio que ocorreu no ano de 1645, onde católicos foram mortos por holandeses.
Entenda um pouco da história dos Mártires
Os massacres que produziram os mártires, ocorreram em 16 de julho de 1645, no engenho de Cunhaú, e em 03 de outubro de 1645, em Uruaçu. Os assassinos eram índios (tapuias e potiguares) e holandeses chefiados pelo mercenário alemão Jacob Rabbi. Os massacres ocorreram devido a suspeita, por parte dos holandeses, de uma conspiração portuguesa contra o domínio holandês. Morreram cerca de 180 pessoas ao todo, mas apenas se sabem informações sobre 30 deles, motivo pelo qual são os únicos arrolados nos processos canônicos. Foram mortos por não abraçarem a fé reformada, pois seriam poupados se o fizessem.
Os 30 mártires foram aprovados como beatos em junho de 1998, pela Comissão das causas dos Santos, depois de analisarem o parecer dos Teólogos e do Promotor da fé, e o decreto foi proclamado pelo Papa II, em 21 de dezembro de 1998; depois de muito clamor do povo norte-rio-grandense e do trabalho da Arquidiocese de Natal, na pessoa destacável do Mons. Francisco de Assis Pereira, o Postulador da Causa dos Santos.
Em homenagem ao morticínio foi erguido um monumento na localidade de Uruaçu, próximo aonde ocorreu o martírio, denominado “Monumento aos Mártires”, que foi inaugurado no dia 05 de Dezembro de 2000, com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, incluindo diversas autoridades eclesiásticas e governamentais. Local que abrange uma área de dois hectares, doada pela família Veríssimo, proprietária da fazenda. Foi projetado pelo arquiteto Francisco Soares Junior, tendo capacidade para receber 20 mil peregrinos. Atrás do palco há um painel medindo 30 metros. O Capelão do monumento é o Padre Antônio Murilo de Paiva.
Com informações da internet
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